Em Nome da Justiça

Acusado por assalto contra um casal, na trilha da Prainha, no Guarujá, Efrain acaba preso em flagrante e fica um bom tempo na cadeia. De nada servem seus álibis, comprovando que, na hora do crime, estava em alto-mar, a mais de duas horas do local, pilotando um barco com mais de dez pessoas, que o haviam contratado para uma pescaria. Absolvido por falta de provas em primeira instância, mas condenado a seis anos de prisão na segunda, por conta do fato da promotoria ter apelado contra sua absolvição, suas chances de recuperar a liberdade eram mínimas, por precisar conseguir uma revisão criminal. No entanto, seus amigos e sua mulher vão à luta e, depois que um novo advogado assume o caso, a revisão finalmente é obtida até que a Justiça o absolve definitivamente. E ele pode, então, tentar reconstruir a vida e recuperar tudo o perdeu enquanto esteve preso, inclusive o barco que era seu ganha-pão diário, que havia precisado vender para arcar com os custos do processo.